Tributação no Café: Principais Impostos na Venda
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Tributação no Café: Principais Impostos na Venda

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A tributação do café é um dos temas mais relevantes (e desafiadores) para quem atua na produção e comercialização dessa commodity no Brasil. 

Isso porque os tributos variam de acordo com o estado, o tipo de operação (venda interna, interestadual ou exportação), a estrutura jurídica do produtor e o regime fiscal adotado.

Entender como os principais impostos (ICMS, PIS e COFINS) incidem sobre o café, além de conhecer as regras específicas por UF e os diferentes regimes tributários possíveis, é fundamental para evitar perdas financeiras, garantir conformidade com o fisco e tomar decisões mais estratégicas no campo.

Neste guia completo, você vai aprender como funciona a tributação sobre a venda do café, quais são os tributos aplicáveis, as recentes mudanças legais e, principalmente, como otimizar a gestão fiscal da sua produção com o apoio da tecnologia certa.

Quais impostos incidem sobre o café?

Compreender quais impostos incidem sobre a venda do café, como funcionam e como cada estado aplica suas regras é fundamental para tomar decisões mais estratégicas, tanto para pequenos produtores quanto para grandes cafeicultores e cooperativas. Entenda melhor:

ICMS

O ICMS é o tributo mais relevante na comercialização do café, e sua aplicação é extremamente variável entre os estados. 

Ele incide sempre que há venda do produto, seja para outro estado ou dentro da mesma UF. Alguns pontos importantes:

  • Em operações interestaduais, é comum o uso do diferimento, ou seja, o pagamento do ICMS é transferido para o comprador;
  • Alguns estados aplicam reduções de base de cálculo ou isenções parciais para o produtor rural pessoa física;
  • Para exportações diretas, geralmente há isenção de ICMS, mas é preciso comprovar a operação documentalmente.

Um bom emissor de NFe rural pode calcular automaticamente esses tributos com base no estado, natureza da operação e tipo de emitente, evitando erros e prejuízos.

PIS

​​O PIS incide sobre a receita bruta das empresas, mas para o produtor rural, o tratamento muda de acordo com o formato jurídico:

  • Produtor Pessoa Física (CPF): geralmente não é obrigado a recolher PIS sobre a venda de café in natura;
  • Pessoa Jurídica no Lucro Presumido ou Real: o PIS é recolhido mensalmente, com base na receita, com alíquotas de 0,65% (cumulativo) ou 1,65% (não cumulativo);
  • Simples Nacional: o valor já vem embutido na guia única (DAS).

É essencial emitir corretamente a NFe e identificar se a operação é tributada, isenta ou sujeita à suspensão, conforme o tipo de comprador.

COFINS

Assim como o PIS, a COFINS também recai sobre o faturamento da venda, mas com alíquotas maiores:

  • 0,65% (cumulativo) ou 7,6% (não cumulativo) para empresas;
  • No caso de produtores pessoa física, normalmente há isenção nas operações com café in natura;
  • No Simples Nacional, a COFINS já está incluída na alíquota total do regime.

Mas atenção: se a nota fiscal estiver preenchida incorretamente, o fisco pode interpretar que a operação é tributável, mesmo quando, na prática, seria isenta.

Por isso, sistemas de emissão fiscal que já categorizam o produto corretamente e aplicam os CSTs e CFOPs certos fazem toda a diferença na segurança jurídica da venda.

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Regimes tributários para produtores de café

A forma como o produtor rural é tributado varia de acordo com sua estrutura jurídica e nível de faturamento. 

Hoje, o produtor pode optar ou estar enquadrado em diferentes regimes, que impactam diretamente a carga tributária e as obrigações acessórias. Confira os principais:

Pessoa Física (CPF / Produtor Rural PF)

É o modelo mais comum entre pequenos e médios produtores. O imposto é apurado com base no resultado da atividade (livro-caixa ou presunção). Pode haver isenção de PIS/COFINS e ICMS, dependendo da operação e do estado. 

Menos burocracia, mas com limitações na comercialização direta com grandes compradores ou exportação.

Pessoa Jurídica (Simples Nacional)

Indicado para produtores com faturamento anual até R$4,8 milhões. A tributação é unificada e simplificada, mas a alíquota efetiva pode ser mais alta em alguns casos. 

Conforme previsto na Lei Complementar nº 123/2006, o Simples também exige mais organização contábil e envio de obrigações como PGDAS-D.

Pessoa Jurídica (Lucro Presumido ou Real)

Mais comum em grandes fazendas ou grupos agroindustriais. A carga tributária pode ser otimizada conforme os custos e estrutura da propriedade, mas requer controle contábil rigoroso e equipe especializada.

Cooperativas

Quando o produtor é cooperado, parte das obrigações fiscais é assumida pela própria cooperativa, o que pode simplificar processos e reduzir impostos, mas exige adequação às regras internas.

A escolha correta do regime pode representar diferença de milhares de reais por safra e deve ser feita com apoio do contador.

Qual a importância de uma boa gestão tributária para produtores?

A gestão tributária é peça-chave para garantir lucro real e segurança jurídica. Um produtor que não entende exatamente o que está pagando de imposto pode estar deixando dinheiro na mesa, seja por pagar tributos indevidos, perder isenções ou deixar de emitir corretamente suas notas, o que pode gerar multas e travar vendas.

Além disso, clientes e compradores exigem conformidade. Ter NFe emitida corretamente, com o cálculo certo de ICMS é essencial para manter a reputação do produtor no mercado. Com uma boa gestão tributária:

  • O produtor acessa benefícios fiscais previstos por lei;
  • Evita glosas em vendas interestaduais e exportações;
  • Ganha visibilidade real da rentabilidade por safra ou lote vendido;
  • Reduz a dependência de terceiros para obrigações simples.

Em outras palavras, quem domina sua parte fiscal, colhe tranquilidade e lucra mais.

Tributação no café: como otimizar processos fiscais?

A rotina fiscal de um produtor rural não precisa ser um fardo. Com os avanços da tecnologia, já é possível automatizar tarefas antes complexas, reduzindo erros e tempo gasto com burocracia. Veja como tornar seus processos fiscais mais ágeis e seguros:

  1. Use um emissor de NFe específico para produtor rural: diferente de softwares genéricos, essas ferramentas já consideram os campos exigidos por estados, a estrutura de produtor CPF e o uso de certificados A1 ou A3;
  2. Automatize os cálculos de impostos: um bom sistema fiscal já aplica as regras do ICMS, conforme UF e tipo de operação (venda interna, interestadual, com ou sem substituição tributária);
  3. Envie as notas diretamente para seu contador: evite o vai-e-volta de XML por WhatsApp ou e-mail. Sistemas modernos já integram com softwares contábeis como Domínio, Alterdata e SIEG, facilitando a vida do escritório;
  4. Tenha suporte rápido quando surgir dúvida: nada pior do que travar uma venda porque a nota está dando erro e não ter com quem contar. Priorize empresas com suporte técnico especializado e disponível até nos fins de semana.

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A Sygma Sistemas atua há mais de 30 anos facilitando a vida fiscal do produtor rural. 

Com soluções específicas para o campo, a empresa oferece um ecossistema completo para quem precisa emitir nota, controlar obrigações e ficar em conformidade sem complicações. Para produtores de café, a Sygma entrega:

  • Emissor NFe Rural e MDFe com cálculo automático de tributos agropecuários;
  • Cadastro ilimitado de propriedades e emitentes (mesmo com CPF);
  • Suporte 24h com equipe especializada em contabilidade rural;
  • Integração gratuita com sistemas contábeis de mercado;
  • Interface simples, que funciona até offline.

Já para contadores e cooperativas que atendem produtores, a Sygma oferece um programa de parceria com planos exclusivos, bonificações financeiras e um canal de suporte direto: o “Amigo do Contador”.

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Conclusão

A tributação no café exige atenção constante, mas não precisa ser um bicho de sete cabeças. Com informação correta, apoio contábil e ferramentas digitais, o produtor rural pode transformar a gestão fiscal em vantagem competitiva real.

Emitir notas, calcular tributos e atender exigências do fisco pode (e deve) ser uma rotina leve, prática e segura. O segredo está em escolher parceiros confiáveis e investir em soluções pensadas para a realidade do campo.

Na Sygma, você encontra não apenas um software, mas uma equipe que fala a sua língua e ajuda você a colher os frutos de uma gestão fiscal bem feita.

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