Commodities agrícolas: O que são e o que influencia seus preços?
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Commodities agrícolas: O que são e o que influencia seus preços?

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Quem atua no agronegócio convive diariamente com o impacto das commodities agrícolas, mesmo sem, necessariamente, acompanhar de perto esse mercado. 

O preço da soja subindo, milho oscilando, café valorizado ou queda na cotação do boi, tudo isso influencia decisões de plantio, venda e investimento no campo.

Neste guia, você vai entender o que são essas commodities, por que elas são tão relevantes para o Brasil.

Além disso, vamos te mostrar o que interfere nos seus preços e como é possível aproveitar melhor as oportunidades que esse mercado oferece, seja produzindo, negociando ou investindo com mais estratégia. Continue lendo!

O que são commodities agrícolas?

Commodities agrícolas são produtos primários, de origem vegetal ou animal, que funcionam como matéria-prima essencial para diversas cadeias produtivas, tanto no mercado interno quanto no comércio exterior. 

Seu principal diferencial é a padronização: ou seja, independentemente de quem produz, as unidades são consideradas equivalentes desde que sigam critérios técnicos de qualidade.

Esses produtos são amplamente comercializados e possuem alto grau de liquidez, pois têm demanda global constante. São exemplos típicos: soja, milho, café, açúcar, carnes, algodão e trigo.

As commodities agrícolas são negociadas em mercados organizados (como bolsas de valores ou contratos físicos) e seus preços são definidos principalmente pela lei da oferta e da demanda, refletindo fatores como clima, safra, câmbio e consumo internacional.

No agronegócio brasileiro, as commodities têm papel estratégico: representam boa parte da produção nacional, movimentam a economia de estados inteiros e colocam o Brasil entre os líderes globais no setor agroexportador.

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Principais características de commodities agrícolas

As commodities agrícolas compartilham algumas características que as distinguem de outros produtos agrícolas ou industriais:

Padronização e intercambialidade

Produtos como soja e milho seguem normas técnicas que permitem sua negociação em larga escala, independentemente do produtor ou da região de origem. 

Isso facilita a comercialização e precificação nos mercados nacionais e internacionais.

Produção em larga escala

Para garantir competitividade e viabilidade econômica, a produção de commodities é feita com foco em eficiência, mecanização e volume. Isso reduz o custo por unidade e permite atender grandes demandas.

Alta liquidez de mercado

São produtos com mercado ativo e consolidado, com alta rotatividade e ampla base compradora.

Isso significa que o produtor tem facilidade para vender sua produção, seja para cooperativas, tradings, agroindústrias ou exportação direta.

Formação de preços globalizada

O preço das commodities é formado em bolsas como a CME (Chicago Mercantile Exchange) e a B3 (Brasil Bolsa Balcão), refletindo cenários econômicos globais, variações climáticas e tendências geopolíticas. 

Isso torna o acompanhamento de mercado essencial para a tomada de decisão no campo.

Exposição a riscos externos

Commodities são sensíveis a oscilações de câmbio, barreiras comerciais, variações na demanda e eventos climáticos. 

Por isso, é comum o uso de instrumentos de hedge (proteção financeira), como contratos futuros e opções.

Como funciona o mercado de commodities agrícolas?

O mercado de commodities agrícolas funciona como um grande sistema de oferta e demanda, no qual produtores, cooperativas, corretores, agroindústrias e investidores negociam produtos padronizados em grandes volumes, com base em cotações estabelecidas por bolsas de mercadorias e valores.

Existem dois tipos principais de mercado:

  • Mercado físico (spot): refere-se à negociação direta da produção, geralmente no momento da colheita. Aqui, o produtor vende o produto para compradores locais, cooperativas ou tradings, com preço atrelado às cotações vigentes do dia;
  • Mercado futuro: envolve contratos firmados para entrega em datas futuras, com preço previamente acordado. É uma ferramenta poderosa para proteger a rentabilidade, pois permite travar preços, reduzir riscos de oscilação e planejar o fluxo de caixa da safra.

Além disso, o mercado de commodities também engloba:

  • Bolsas de mercadorias e derivativos (como a B3 e a CME), que operam contratos padronizados de soja, milho, café e outros produtos;
  • Corretoras e tradings, que intermediam operações entre produtores e compradores internacionais;
  • Instituições financeiras, que oferecem produtos de proteção e crédito agrícola vinculados a operações de hedge.

A compreensão desse funcionamento é essencial para o produtor moderno. 

Ele deixa de ser apenas um agente de produção e passa a atuar também como gestor de risco e oportunidade, analisando custos, travando preços e decidindo o melhor momento para negociar.

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Principais commodities agrícolas do Brasil

O Brasil é um dos maiores players do agronegócio mundial. Nosso clima, território extenso e tecnologia de produção fazem com que o país seja referência na exportação de diversas commodities agrícolas. 

Essas mercadorias são fundamentais para o equilíbrio da balança comercial e sustentam a economia de inúmeras regiões rurais.

A seguir, destacamos as principais commodities agrícolas brasileiras e sua importância estratégica no mercado global:

Soja

A soja é a principal commodity do agronegócio brasileiro, respondendo por mais de 30% das exportações do setor. 

Utilizada na produção de óleo, farelo e ração animal, é um produto de altíssima demanda, especialmente pela China, que consome grandes volumes para alimentar seu rebanho de suínos.

Além do volume, a soja também é estratégica por sua versatilidade e rentabilidade. Seu cultivo exige planejamento, já que o calendário agrícola, a rotação de culturas e o custo com insumos impactam diretamente o resultado final. 

A cotação é definida pela Bolsa de Chicago (CBOT), com forte influência da taxa de câmbio e do clima no Centro-Oeste brasileiro.

Milho

O milho é outro pilar do agronegócio nacional, essencial para alimentação animal, produção de etanol e fabricação de alimentos industrializados. 

O Brasil é o segundo maior exportador do mundo, com duas safras ao ano (safra de verão e safrinha), o que dá grande competitividade ao produtor brasileiro.

A demanda interna também é alta, sobretudo nas regiões com forte presença de suinocultura e avicultura. 

O preço do milho é sensível a variáveis como condições climáticas, produtividade por hectare, custo logístico e concorrência externa (especialmente EUA e Argentina).

Café

O café brasileiro é sinônimo de tradição e qualidade. O país é o maior produtor e exportador do mundo, com destaque para as variedades arábica e conilon (robusta). Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia concentram a produção.

Como commodity, o café sofre influência do clima (especialmente geadas e secas), da cotação internacional na Bolsa de Nova York (ICE) e das variações cambiais. 

A cadeia cafeeira brasileira também se destaca por projetos de valorização da origem, rastreabilidade e certificações, que aumentam o valor agregado do produto.

Açúcar

Derivado da cana-de-açúcar, o açúcar brasileiro é amplamente exportado para Ásia, Oriente Médio e Europa. 

O Brasil é líder mundial em produção e exportação, com destaque para o estado de São Paulo e o Centro-Sul do país.

A commodity está diretamente ligada ao mercado de etanol, pois as usinas decidem quanto da cana será destinada à produção de combustível ou açúcar, conforme os preços de mercado. 

Essa dinâmica confere ao Brasil forte influência nos preços globais e torna o setor altamente estratégico.

Carnes

As carnes bovina, suína e de frango formam um dos grupos mais relevantes de exportação do agro. 

O Brasil é o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo, com mercados como China, Emirados Árabes, Chile e Hong Kong entre os principais compradores.

A competitividade do setor se apoia em tecnologia genética, sanidade animal, rastreabilidade e escala de produção. 

As cotações internacionais oscilam conforme a demanda global, a incidência de doenças sanitárias (como febre aftosa e gripe aviária), o custo dos insumos e as regras de importação dos países compradores.

Commodities agrícolas: o que pode influenciar nos preços?

​​O preço das commodities agrícolas não é fixo e varia diariamente, em função de um conjunto complexo de fatores nacionais e internacionais. 

Para o produtor, entender esses elementos é essencial para tomar boas decisões de venda, compra de insumos e planejamento de safra.

Entre os principais fatores que influenciam os preços estão:

  • Clima e safra mundial: seca, excesso de chuvas, geadas ou eventos climáticos extremos em regiões produtoras podem reduzir a oferta e elevar os preços. O mesmo vale para grandes colheitas, que aumentam a oferta e pressionam os preços para baixo;
  • Câmbio: a valorização do dólar frente ao real torna as exportações mais atrativas, elevando a rentabilidade dos produtores que vendem para o exterior. Isso é especialmente importante no Brasil, onde grande parte da produção é exportada;
  • Estoque global: baixos estoques reguladores (especialmente em países como EUA e China) podem aquecer o mercado, enquanto estoques altos geram pressão para queda de preços;
  • Demanda internacional: o consumo global está em constante crescimento, mas pode sofrer retrações com crises econômicas ou mudanças de política comercial em grandes economias;
  • Custos de produção e logística: aumento no preço dos fertilizantes, diesel, mão de obra e transporte afeta diretamente a rentabilidade e pode influenciar decisões de plantio e colheita, afetando a oferta futura;
  • Conjuntura política e conflitos: tensões geopolíticas, guerras, sanções comerciais e políticas agrícolas de grandes players também interferem no equilíbrio entre oferta e demanda.

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Conclusão

As commodities agrícolas são muito mais do que produtos negociados em bolsa: elas representam o trabalho do campo, o sustento de milhares de famílias e a força do Brasil no mercado global.

Para quem vive o agronegócio, entender como funcionam os ciclos de mercado, o que afeta os preços e como proteger o seu negócio é um passo essencial rumo à eficiência e rentabilidade.

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