Drones na agricultura: Principais usos e como calcular o investimento
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Drones na agricultura: Principais usos e como calcular o investimento

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O uso de drones na agricultura deixou de ser promessa futurista e já se consolidou como uma das ferramentas mais versáteis e acessíveis do campo brasileiro. 

Para se ter uma ideia, o Brasil possui mais de 172 mil propriedades produtoras de soja com menos de 50 hectares, muitas delas tecnificadas e com alto potencial de adoção de drones, segundo dados da Embrapa. 

Ou seja, a tecnologia não está mais restrita às grandes fazendas.

Neste artigo, você vai entender por que os drones vêm ganhando espaço no agro, quais são as principais aplicações práticas (da pulverização à contagem de plantas) e como calcular o retorno sobre esse investimento. 

Também vamos mostrar como um bom software de gestão pode transformar os dados captados pelos drones em decisões mais lucrativas e precisas para a sua fazenda. 

Vamos lá?

Por que os drones ganham espaço no agro brasileiro?

De acordo com o relatório da Embrapa, o uso de drones agrícolas está em franca expansão, tanto entre produtores quanto entre empresas prestadoras de serviços. 

A razão? Esses equipamentos oferecem eficiência operacional, segurança, economia e precisão, características cada vez mais exigidas na realidade do campo brasileiro.

Entre os principais fatores que explicam essa ascensão, podemos destacar:

  • Redução de custos e perdas: o uso de drones evita o amassamento de plantas, um problema comum em pulverizações terrestres;
  • Menor risco ao operador: os drones eliminam a necessidade de exposição direta aos produtos químicos, reduzindo riscos à saúde;
  • Menor compactação e maior agilidade: como os drones não tocam o solo, não causam compactação e podem operar mesmo quando o terreno está encharcado;
  • Uso otimizado da água e dos insumos: devido à pulverização localizada e com menor volume de calda, os drones consomem menos água.
  • Maior rastreabilidade e controle: os dados das operações são registrados automaticamente, permitindo análise de desempenho, geração de mapas e histórico detalhado de aplicações.

Segundo dados apresentados pela Embrapa, o Brasil conta com mais de 172 mil propriedades produtoras de soja com área colhida inferior a 50 hectares, muitas delas tecnificadas e potenciais usuárias de drones agrícolas. 

Esse dado revela o enorme mercado em potencial entre pequenos e médios produtores, contrariando a ideia de que a tecnologia está restrita a grandes propriedades.

Outro fator relevante é o avanço da legislação brasileira, que desde 2021 regulamenta o uso de drones agrícolas por meio da Portaria 298 do MAPA, permitindo pulverizações aéreas com maior proximidade de áreas habitadas do que aviões agrícolas, ampliando o uso em locais antes inacessíveis.

Por fim, a curva de aprendizado está diminuindo. 

À medida que os custos dos equipamentos caem, os modelos se tornam mais eficientes e os resultados em campo são comprovados por pesquisas e produtores pioneiros, o drone deixa de ser “novidade cara” e passa a ser uma ferramenta de trabalho viável e estratégica.

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5 usos práticos de drones no campo

Na prática, os drones já desempenham papéis decisivos em diversas etapas do ciclo produtivo. 

A seguir, mostramos cinco aplicações reais em que o uso do drone agrega valor direto à operação agrícola:

Monitoramento e saúde da lavoura

Com câmeras RGB (visível) ou multiespectrais, é possível sobrevoar talhões inteiros e gerar imagens que mostram falhas no plantio, infestação de pragas, doenças, estresse hídrico ou até desuniformidade de crescimento.

O produtor consegue, com poucos minutos de voo, identificar manchas suspeitas e tomar decisões antes que o problema se alastre, evitando perdas maiores. 

Diferente do monitoramento visual tradicional, o drone entrega uma visão panorâmica, frequente e precisa, ajudando a priorizar áreas que realmente precisam de atenção.

Além disso, os registros são georreferenciados, o que facilita o acompanhamento histórico da área e a comparação de safras ao longo do tempo.

Pulverização e aplicação precisa de insumos

Com autonomia para aplicar defensivos agrícolas, fertilizantes ou bioinsumos, os drones são capazes de atuar com precisão milimétrica, voando a baixa altura e adaptando a vazão conforme o tipo de produto.

Essa aplicação localizada reduz desperdícios, evita sobreposição de produto, protege áreas sensíveis (como matas ou rios) e garante melhor cobertura, inclusive em encostas ou solos encharcados, onde tratores não alcançam.

Além disso, como não compactam o solo, os drones evitam danos estruturais nas entrelinhas e possibilitam pulverizações em períodos chuvosos ou de solo encharcado, onde maquinários tradicionais não operam com segurança.

Análise de solo, irrigação e mapeamento da área

Drones equipados com sensores térmicos, multiespectrais ou LiDAR podem ser utilizados para gerar mapas de solo, relevo, umidade e vigor vegetativo, auxiliando o produtor na identificação de zonas de manejo e na tomada de decisão agronômica.

Esses dados ajudam, por exemplo, a ajustar sistemas de irrigação, identificar áreas com compactação, erosão ou drenagem deficiente, e até calcular curvas de nível para terraceamento. 

O resultado é um planejamento mais preciso da operação agrícola, com ganhos em produtividade e redução de custos.

Além disso, o mapeamento aéreo de alta resolução permite demarcar talhões, áreas de reserva legal, estradas internas e curvas de nível, o que facilita o licenciamento ambiental, o planejamento da safra e a organização logística da propriedade.

Estimativa de produtividade e contagem com densidade de plantas

A partir de algoritmos de visão computacional e inteligência artificial, os drones conseguem realizar a contagem de plantas ou frutos, identificar falhas no estande de plantio e estimar a produtividade por hectare com base em modelos matemáticos ajustados à cultura e ao estágio fenológico.

Essas informações antecipadas ajudam o produtor a:

  • Planejar melhor a colheita e o transporte;
  • Dimensionar a armazenagem necessária;
  • Negociar contratos de venda com mais segurança;
  • Avaliar o desempenho de variedades ou talhões específicos.

Semeadura e adubação

Embora menos comum no Brasil, já existem drones capazes de realizar semeadura direta e adubação de cobertura, especialmente em áreas de reflorestamento, recuperação de nascentes ou locais de difícil acesso para máquinas.

Esses drones voam sobre o terreno lançando sementes pré-tratadas ou grânulos de fertilizante, ajudando na recuperação de áreas degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e reforço de plantio em áreas com falhas.

Para agricultores que desejam diversificar atividades, recuperar áreas improdutivas ou intensificar o uso sustentável da terra, essa aplicação pode ser uma aliada estratégica e de baixo custo operacional.

 Como calcular o ROI?

Investir em tecnologia no campo deve sempre vir acompanhado de uma pergunta essencial: “quanto isso vai me retornar?”. 

O ROI (Retorno sobre o Investimento) é a ferramenta ideal para essa análise. E quando falamos de drones, o retorno pode vir de vários lados, nem sempre de forma direta.

A fórmula básica é:

ROI = (Ganhos – Custos) ÷ Custos

Vamos a um exemplo prático.

Imagine que um drone de pulverização inteligente reduz em 20% o uso de defensivos em uma área de 300 hectares. 

Se o gasto anual com esses insumos é de R$100.000, isso representa uma economia de R$20.000/ano.

O papel de um software de gestão agrícola no acompanhamento dos resultados

Drones sozinhos não resolvem o problema de uma fazenda. Eles geram dados. O valor está em como esses dados são usados para melhorar a gestão, reduzir custos e aumentar a lucratividade. É aí que entra o software de gestão agrícola.

Um sistema como o AgroGestor da Sygma permite que o produtor:

  • Registre os dados de monitoramento feitos com drone;
  • Associe mapas e análises às áreas da fazenda no sistema;
  • Controle o histórico de aplicações, diagnósticos e resultados por talhão;
  • Relacione o custo das operações com o impacto na produtividade;
  • Compare safras, acompanhe a evolução e tome decisões baseadas em números.

Por exemplo, ao sobrevoar a lavoura com o drone e identificar uma infestação de pragas em apenas 15% da área.

Dessa forma, o produtor pode realizar uma aplicação localizada e registrar no sistema o custo real, a economia obtida e o efeito dessa decisão no rendimento final.

Além disso, o software também permite calcular o ROI de forma automática, já que os dados financeiros, operacionais e produtivos estão centralizados.

Como resultado, as decisões mais rápidas, menos desperdício, visão clara da rentabilidade por área e mais controle sobre o negócio rural.

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Conclusão 

O uso de drones no campo já é uma realidade competitiva. 

Quem investe nessa tecnologia ganha vantagem estratégica, não só pela modernização, mas pelos benefícios reais, como menor desperdício, decisões mais precisas, controle da lavoura em tempo real e maior rentabilidade.

Contudo, como tudo na vida, é preciso planejamento. Avaliar se é melhor comprar ou contratar, entender os custos e ganhos, e principalmente, integrar os dados gerados ao dia a dia da gestão da fazenda.

Com o suporte de ferramentas como o Emissor NFe para Produtor Rural e o software de gestão AgroGestor da Sygma Sistemas, o produtor tem na mão tudo o que precisa para transformar inovação em resultado, com segurança, simplicidade e apoio especializado!

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